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6 de abril de 2015

Redescobrindo produtos- Le Blanc de Chanel



Tinha este post agendado há séculos e não havia meio de sair, até ao dia em que me lembrei que este produto estava guardado na gaveta e não via a luz do dia há demasiado tempo.
Como já referi anteriormente, ando em busca de uma pele cada vez mais luminosa e cada vez menos mate. Desde o verão que tento trabalhar em duas frentes: primeiro, uma pele melhor, sem imperfeições e que consiga sobreviver em público quase sem maquilhagem; segundo, essa mesma pele, o mais luminosa possível.
Tenho apostado na limpeza e na hidratação e, até agora, tem resultado bem. Ainda não está no ponto mas, julgo, está no bom caminho e, em breve, espero sentir-me confiante para sair de casa apenas com corrector de olheiras (porque essas já percebi que não vão desaparecer, mesmo), sem receio de assustar alguém.

Curiosamente, fui "repescar" o Le Blanc após ler um post escrito por uma blogger espanhola, do Makeup by Maryland, que o usou para adaptar a nova base da Nars, demasiado escura, ao seu tom de pele. Como estava a sentir o mesmo com a minha Luminous Silk da Giorgio Armani, que tinha abandonado porque esta pele de inverno está tão branca que até assusta, lembrei-me que poderia funcionar e lá fui eu "brincar" às misturas.


Não sei por que razão "abandonei" o Le Blanc de Chanel. Nunca me causou imperfeições, não me tornava a pele oleosa e até fazia com a base durasse mais tempo. Foi daqueles produtos que encostei e ficou esquecido, como me acontece tantas vezes. Esta coisa de estar um ano sem comprar produtos de maquilhagem e beleza tem-me ajudado a reencontrar velhos amigos e até a construir uma amizade com produtos que apenas eram conhecidos.


Basicamente, o que fiz foi misturar umas gotinhas do Le Blanc com a Luminous Silk, até conseguir que a base ficasse mais parecida ao meu tom de pele actual. Não mostro fotos da mistura porque cada caso é um caso. Posso dizer-vos que para clarear um pouco uma base ligeiramente mais escura, funciona mas tenho as minhas dúvidas num caso mais extremo. Em excesso, o Le Blanc acaba apenas por tornar a base mais fluída mas não consegue que uma base super escura fique super clara. Para grandes alterações de cor recomendo misturar dois tons diferentes da mesma base, para não alterar as características do produto. 

Este não é um produto barato, ronda os 40€, mas sinto que assim, com duas funções diferentes, vou conseguir aproveitar mais ainda esta espécie de primer e já o passei para o toucador, em vez de o ter guardado numa gaveta, para lhe tirar o máximo partido. Como iluminador é óptimo, para baixar um ou dois tons a base também, o que fará mais? 





9 de março de 2015

Beauty Blender vs Real Techniques Miracle Complexion Sponge

Quando era miúda, a norma era usar uma esponja (redonda ou em cunha, tanto fazia) para aplicar a base, ou então recorrer às mãos. Já existia o típico pincel de base, tipo "língua de gato" mas, como me deixava a cara às riscas, rapidamente o pus de parte.
Depois de uma fase em que usei, e abusei, de pincéis (não o referido anteriormente) para besuntar a cara com base, sinto que voltei ao momento zero. Mas, claro, com estilo.
Quando a Beauty Blender surgiu no mercado (ainda só na sua versão rosa) não me chamou nada a atenção e desprezei totalmente a ideia de voltar a usar um objecto que, a meu ver, só absorvia base e não servia para grande coisa.
Até que comecei a prestar um pouco mais de atenção aos vídeos que ia vendo no YouTube e ao aspecto com que ficava a pele de quem ia passando aquela coisa humedecida na cara. Na encomenda seguinte à Maquillalia lá veio ela, a um preço relativamente mais simpático que o original. Menos mal.
Confesso que, apesar de gostar logo do resultado, não usei muito a espoja porque a comprei em rosa, sujava-se muito, tinha que a estar sempre a molhar, tinha que colocar um pouco de base na mão, limpar a dita a seguir à aplicação da base, uma seca pegada! Confesso que tenho um problema grave com algumas compras que faço: quero "poupar" tanto as coisas, tratá-las bem, usá-las pouco, que acabo por não desfrutar delas como deveria.
Tudo mudou quando comprei outra Beauty Blender - desta vez preta. Ah, maravilha! Não se nota tanto que está suja (se bem que a cada duas ou três utilizações lhe dou um banho completo) e comecei a habituar-me a todo aquele ritual de aplicação da base que, curiosamente, não gasta mais produto (antes pelo contrário, a esponja molhada ajuda a que usemos muito menos).

Depois surgiu a Miracle Complexion Sponge da Real Techniques. Era inevitável, toda a gente comparava esta esponja com a Beauty Blender, tecia-lhe os maiores elogios (sendo que o principal era o preço, muito mais simpático) e, claro está, lá pedi esta também, desta vez ao site iHerb (já que tinha outras coisas para encomendar de lá).

Comparar é sempre mau mas praticamente impossível e, à primeira vista, o que mais me chamou a atenção foi a diferença de tamanho das duas esponjas, quando secas. Enquanto a Beauty Blender seca é muito pequena e firme, a Miracle Complexion é maior e mais maleável. Quando ambas estão humedecidas, aumentam de tamanho mas nota-se muito mais na Beauty Blender do que na Miracle Complexion e continuamos a notar a diferença em termos de firmeza do material das duas esponjas.



Ambas esponjas são feitas de um material bastante poroso mas a da Real Techniques parece ser bastante mais frágil que a Beauty Blender (aliás, a minha já começou a rasgar-se e não a uso diariamente). 







Em termos de resultados? As duas esponjas deixam a pele extremamente natural, independentemente da base que estejamos a usar. É incrível como faz toda a diferença usar a esponja húmida, não só em termos de absorção do produto que estejamos a aplicar na pele, mas também em termos do aspecto com que fica a nossa cara. Gosto particularmente de usar a parte mais "gordinha" da espoja para fundir a base com a pele e é aí que as duas seguem caminhos separados: enquanto a Beauty Blender faz isso na perfeição, a Miracle Complexion é "mole" demais e não nos deixa dar "batidinhas" na cara exactamente como deveríamos.
Não é uma má esponja mas a Beauty Blender é francamente melhor (e bem mais cara, note-se). Aquilo que me faz preferir a Beauty Blender é, também, a sua resistência. Pelo que posso observar, a esponja da Reat Techniques não vai durar muito mais tempo. Tudo dependerá dos banhos que lhe dou.
A Beauty Blender, pelo contrário, não se queixa nada dos banhos que lhe dou. Fica como nova, não mostra sinais de "envelhecimento" prematuro e está aí para as curvas. É aqui que se justifica a diferença de preço. Quem puder pagar um pouco mais, sabe que vai ter uma esponja que durará imenso, desde que seja bem tratada. 
Quem preferir uma ferramenta igualmente boa mas mais barata, pode escolher a Miracle Complexio na Real Techniques. Custa um terço do preço mas é fácil de encontrar. 
Melhor que qualquer uma das duas só mesmo os nossos dedos.


17 de janeiro de 2014

Não, não e não - Rimmel London Stay Matte Foundation

Mesmo quando nos parece que já encontrámos as "nossas" bases ideiais, há sempre mais uma que queremos experimentar. Pelo menos é o que me acontece a mim e às vezes o resultado final não é o mais positivo.

Foi o que me aconteceu com esta base da Rimmel London.


Não foi às primeiras que resolvi comprá-la e testá-la. Passava por ela, lia as promessas de uma pele sem brilhos, uma base de textura ligeira, em mousse, via a embalagem em forma de tubo, prática e fácil de transportar para todo o lado (ao contrário das minhas queridas Sheer Glow e Perfect Lumiere, com as suas embalagens em vidro) e o preço acessível mas não me atrevia.

Cedi e trouxe-a para casa. Comprei o tom 200 Soft Beige, que não se encontra muito longe do tom certo.

Tem, efectivamente, uma textura em mousse mas não tão ligeira como a marca afirma. A cobertura é alta e o acabamento, mate, como prometido. Aguenta na pele bastante tempo, sem necessidade de grandes retoques.
Não me pareceu uma base excepcional mas, pela sua relação qualidade/ preço, uma alternativa bastante razoável para quem procura uma base com estas características.
Usei-a dois dias, não me impressionou e pronto.

O problema surgiu depois: o ano de 2013 foi um ano difícil para a minha pele. Sofri de surtos de acne quística, principalmente no mandíbula e nas maçãs do rosto. Chegava a não poder sorrir sem ser doloroso e cheguei a desesperar mas consegui que melhorasse e nos últimos tempos tenho estado bastante mais satisfeita com o aspecto geral da minha pele. Depois de usar esta base, começaram-me a aparecer borbulhas internas na bochecha do lado esquerdo. Como não foi imediatamente depois da primeira aplicação, não associei as duas coisas mas ao passar pelo Instagram da DulceCandy vi que ela tinha tido o mesmo problema. Aliás, 10 minutos depois, já se podiam ver inúmeros comentários de seguidoras a quem lhes tinha acontecido o mesmo.
Sinceramente, não sei ao certo se foi só a base a causadora deste meu surto mas não tenho a coragem suficiente para experimentar mais uma vez, agora que vejo a minha pele a recuperar "one more time".
(medinho, é o que é)

Por isso, para mim esta Stay Matte da Rimmel London vai ficar no fundo da minha gaveta das bases, para de lá não voltar a sair (pelo menos para ser aplicada na minha cara). Pode até funcionar muito bem para muita gente mas, para mim, não.
Sorry, Rimmel London.
5 de abril de 2013

Bases de maquilhagem - com Lisa Eldridge parte II

Depois da série de sete vídeos com tudo o que precisamos de saber sobre a escolha e aplicação de base no rosto que podem ver aqui, Lisa Eldridge deixa-nos o último vídeo, com as suas bases preferidas:




4 de abril de 2013

Bases de maquilhagem - com Lisa Eldridge

Profissional, conceituada e solicitada pelas maiores celebridades e marcas, bem como pelas mais importantes revistas de moda do mundo inteiro, Lisa Eldridge é uma maquilhadora de topo. Colabora com a marca britânica No.7, com a Chanel e tem uma coluna mensal na revista Elle inglesa, de nome "The Beauty Guru".


A maquilhadora inglesa colocou no seu canal no YouTube uma série de vídeos sobre como escolher e aplicar correctamente base no nosso rosto. São sete vídeos muito elucidativos, em que Lisa Eldridge  nos ensina como comprar a base certa, como testar as cores no nosso rosto e como conseguir que o nosso rosto fique impecavelmente maquilhado, sem efeito máscara e garantindo a sua duração.

Concordo inteiramente com ela no que diz respeito à importância de se ter uma pele bonita, bem maquilhada mas sempre natural. A maioria das pessoas "reais" só consegue uma pele assim com a ajuda da base de maquilhagem.

Assim, aqui vos deixo a série de vídeos. Espero que sejam úteis e que ponham em prática os conselhos deixados em cada um deles.








4 de março de 2013

Como escolher a cor da base

Um dos sites de maquilhagem que mais visito é o The Beauty Department. Para além de truques e sugestões muito úteis, visualmente é um dos que mais me agrada.

Assim, hoje deixo aqui um truque para não nos enganarmos quando escolhemos uma base. Ainda vejo muita gente com uma espécie de "máscara" na cara e o pescoço de outra cor, infelizmente. Muitas vezes, nas lojas, os funcionários também não ajudam e continuam a insistir para que experimentemos os tons no pulso, nas costas da mão, sei lá.

Bem, aqui fica a sugestão do The Beauty Department:

Cá está, devemos experimentar a base no pescoço porque essa é uma zona que, ao não estar tão exposta ao sol, é a mais parecida ao nosso verdadeiro tom de pele. E pronto, já não há motivo para andarmos por aí com a cara de uma cor e o corpo (ou pelo menos o que aparecer dele) de outra.